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Clusters e Incubadoras: Aumentando a Competitividade do Vale da Eletrônica de Minas Gerais

Rodolfo Koeppel, diretor do Instituto Metas/FIEMG (Federação das Indústrias de Minas Gerais) começou sua palestra definindo cluster como um conjunto de empresas e entidades (órgãos do governo, universidades e centros de pesquisa) que participam de um ramo de negócio, em uma região geográfica definida, operando em regime de intensa cooperação, onde cada uma das empresas executa um estágio do processo produtivo. Ao contrário do que se imagina, esse modelo de negócios não é novo. Alguns exemplos históricos são a fabricação de relógios em Genebra e a indústria da mídia em Hollywood.

No Brasil, o cluster é, em geral, denominado como arranjo produtivo local. E uma das regiões onde a terminologia se aplica é o Sul de Minas. Lá se localiza o Vale da Eletrônica, formado por um conjunto de empresas, cujo faturamento atinge atualmente 100 milhões de reais e geram 1.900 empregos. Um fator fundamental favoreceu o surgimento do Vale da Eletrônica: o ambiente tecnológico composto por instituições de ensino de qualidade. Além do cluster, as incubadoras também recebem incentivos de entidades. A Anprotec – Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologia Avançada mantém duas incubadoras em Santa Rita de Sapucaí e 1 em Itajubá. Já a INATEL (Instituto Nacional de Telecomunicações) possui 11 empresas incubadas e mais 13 empresas graduadas.

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