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Importância Estratégica da Produção de Componentes Semicondutores

Em sua palestra, Roberto Saidon, gerente de vendas da Itautec-Philco, Divisão Itaucom, fez uma breve retrospectiva histórica, mostrando que o Brasil já teve uma política voltada à microeletrônica. Ele citou três dos grupos empresariais que atuaram na área, na década de 80 – SID Componentes (Sharp), Elebra e Itaucom. Com a abertura comercial desenfreada, nos anos 90, a maioria das indústrias de componentes desapareceu. Dos grandes grupos citados sobrou apenas a Itaucom, que garantiu sua sobrevivência com uma mudança de foco. A empresa passou a concentrar-se em circuito de memórias e formulou estratégias de longo prazo para exportação. Bem sucedida, tal estratégia permitiu exportar 35% da produção de DRAMs e 40% da produção de PCI (placas de circuitos impressos). No final dos anos 90, a Itaucom identificou uma migração do uso de CI de DRAM para o uso de módulos de memória. A empresa capacitou-se e passou a comercializar a maior parte da produção na forma de módulos de memória. Segundo Roberto Saidon, a indústria enfrenta, desde final de 2000, o vácuo legal da Lei 8248 (Lei de Informática). Ele apontou também a necessidade de se formular políticas industriais para fabricação local de semicondutores. A demanda por esse tipo de componente cresce na medida em que os produtos finais tornam-se cada dia mais inteligentes.

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